VIVER OU MORRER, EIS A QUESTÃO!
Há não muito tempo alguém me perguntava em relação ao actual estado das coisas, «como é que que conseguimos alterar isto?». Também alguém do meu circulo familiar perante a já comum e habitual exaltação e indignação perante os constantes ataques do poder vigente à liberdade e direitos das pessoas me costuma perguntar: «Mas porque é que te estás a enervar com isso? Não vale de nada, não vais mudar nada. Não és tu que vais mudar o mundo.» Há primeira respondi muito pragmaticamente que só há duas hipóteses: por meio do voto e pela força das armas. Há segunda, costumo responder, que se ficar calado também não resolvo nada mesmo que isso ainda me seja prejudicial, e se falar, talvez alguém me ouça e me acompanhe. Pelo menos posso vir a saber que não estou sozinho e que não sou um louco esquizofrénico. Nem que não seja à falta de melhor motivo, sempre preserva a minha saúde mental. Voltando há primeira questão, o voto só pode resolver alguma coisa ou provocar uma mudança reunindo dois facto